O Expresso do Oriente (em francês: Orient-Express) foi um serviço ferroviário de passageiros de longa distância criado em 1883 pela Compagnie Internationale des Wagons-Lits. Operou até 2009, com diversas variações de percurso e diferentes empresas a operá-lo ao longo do tempo.
Originalmente, o Expresso do Oriente ligava Paris a Constantinopla (atual Istambul), proporcionando uma viagem luxuosa e sofisticada através da Europa. O percurso original passava por cidades importantes como Munique, Viena, Budapeste e Bucareste.
Ao longo dos anos, o percurso e as ramificações do Expresso do Oriente mudaram significativamente, com destinos como Londres, Atenas e Roma a serem adicionados ou removidos.
O Expresso do Oriente era sinônimo de luxo e sofisticação. As carruagens eram ricamente decoradas com madeira polida, estofados finos e utensílios de prata. Os passageiros desfrutavam de refeições gourmet, serviço impecável e a companhia de pessoas influentes da sociedade da época.
Após a Segunda Guerra Mundial, o Expresso do Oriente começou a perder popularidade devido ao aumento das viagens aéreas e ao surgimento de trens de alta velocidade. As rotas foram encurtadas e a qualidade do serviço diminuiu.
Em 2009, a Compagnie Internationale des Wagons-Lits encerrou o serviço original do Expresso do Oriente. No entanto, a marca "Orient-Express" continua a ser utilizada por outras empresas para trens turísticos de luxo, como o Venice%20Simplon-Orient-Express, que oferece viagens de luxo na Europa.
O Expresso do Oriente deixou um legado cultural significativo, inspirando livros, filmes e peças de teatro. É um símbolo de glamour, aventura e intriga, eternizado na cultura popular, especialmente através da obra "Assassinato no Expresso do Oriente" de Agatha Christie.